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domingo, 19 de junho de 2011

Cartão de crédito e suas armadilhas

Desde  o dia 1° de junho,  o consumidor tem que pagar, pelo menos, 15% de sua fatura do cartão de crédito. Antes, não havia uma regra e os bancos, em geral, cobravam 10%. Porém, mesmo com o aumento do percentual mínimo a ser pago em um mês, quem cai nessa armadilha pode ficar anos endividado. Isso porque esse tipo de crédito, por ser fácil, tem os juros mais altos do mercado.
Na hora de usar o cartão de crédito, o consumidor tem que pensar se poderá pagar a fatura total no mês seguinte. Comprar o bem, contando com o pagamento mínimo, poderá ser fatal.
O que comprar
Outra dica é usar o plástico para compras de bens não essenciais e de alto valor, que podem ser parcelados, como uma geladeira, um fogão ou uma guitarra. Também vale para comprar passagens aéreas.
Na hora de gastar em restaurantes ou supermercados, prefira o débito. Essas compras são essenciais no mês e você precisa ver, literalmente, esse dinheiro saindo da conta. Assim, saberá quanto poderá gastar com supérfluos. O cartão de crédito nada mais é do que o adiamento de um pagamento de um bem que você quer consumir de imediato. Então, o serviço pode dar uma ilusão de que você tem mais dinheiro do que a sua conta bancária diz.
Também avalie se é necessário ter mais de um cartão de crédito. Para uma família de renda mensal de cerca de R$ 5.000, um basta.
Tarifas
De olho no endividamento do brasileiro e no aumento do consumo, o Banco Central começou a apertar as regras de funcionamento dos cartões de crédito. Quem contratar o serviço a partir de junho de 2011 poderá ser cobrado somente por cinco tarifas. Quem tem um cartão antes das novas regras ainda está sujeito a cerca de 80 cobranças diferentes. Para esses consumidores, a situação só vai mudar em 2012, quando todos terão cinco taxas no cartão de crédito. O Banco Central tem uma cartilha com as novas regras para os cartões.
Está envididado? Conte sua história. No próximo post sobre cartão de crédito vamos dar dicas de como se livrar da dívida.

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