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terça-feira, 28 de junho de 2011

Bancos desistem de suspensão

Os bancos desistiram de recurso no STF (Supremo Tribunal Federal) que pediam a suspensão dos pagamentos das revisões da poupança de quem já ganhou uma ação, segundo informou o jornal Agora SP na edição de hoje.
Porém, as instituições continuam recorrendo do direito à correção para quem ainda tem uma ação na Justiça. O STF ainda não tem data para esse julgamento.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Quanto poupar

Quando você recebe um aumento no salário, sempre se pergunta: quanto poupar e quanto gastar. Mas, ao ouvir que, pelo menos, 30% devem ser investidos, sempre se houve um resmungo. O brasileiro, agora, quer gastar.

Tudo depende do que já se construiu e do valor da renda, mas um ponto é fato: sempre se pode poupar algo.

Para quem é solteiro e ainda não tem imóvel próprio ou carro, o ideal é mesmo poupar 30% para comprar, se desejar, esses bens no futuro.

Para quem tem uma renda familiar de cerca de R$ 3.000  e tem dois filhos, por exemplo, essa porcentagem já pode cair para 10%, de forma que não prejudique o seu sustento ou a qualidade de vida.

Contas separadas
Depois que você estabelece um valor a aplicar, o difícil é justamente guardá-lo. O ideal é usar uma conta-poupança para reservar o dinheiro que será aplicado.
Assim, se quero guardar R$ 2.000 por mês, quando recebo o salário transfiro imediatamente esse dinheiro e me programo para viver o resto do mês com o que sobrou do salário. Em geral, sempre dá para sobreviver.

Onde aplicar
É preciso saber o que você quer fazer com o dinheiro que está guardando e em que prazo pretende usá-lo. Se for para comprar, por exemplo, um carro daqui a seis meses o ideal é a poupança. Rende pouco, mas não paga Imposto de Renda no saque.
Para quem quer comprar uma casa daqui a dois anos, pode valer a pena aplicar em um fundo de renda fixa. Mas fique de olho no rendimento, nas taxas de administração cobradas e no imposto que deverá ser pago na sua retirada.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Supremo decidirá revisão das poupanças


O STF (Supremo Tribunal Federal) deverá julgar ainda neste mês como repercussão geral (decisão que deverá ser seguida pelos outros tribunais do país) o direito de revisão aos poupadores que tiveram perdas na caderneta durante os planos econômicos Bresser (1987), Verão (1989), Collor 1 (1990) e Collor 2 (1991).
Milhares de poupadores entraram na Justiça contra os bancos pedindo correções que não foram aplicadas por conta dos planos econômicos. Alguns já ganharam o processo, mas a maioria ainda aguarda julgamento.
O prejuízo aos bancos pode chegar a bilhões se o Supremo decidir a favor dos poupadores. Não há como especular sobre qual será a decisão dos ministros. O STJ (Superior Tribunal de Justiça) mandou as instituições pagarem as perdas no ano passado. Mas essa decisão perdeu efeito após o Supremo suspender as ações em andamento enquanto não julgar a questão.
Os bancos afirmam que agiram de acordo com o que o governo da época mandou fazer. Portanto, se o Supremo decidir que os planos são constitucionais, as instituições financeiras ganharão a disputa.  Assim, quem tiver uma ação na Justiça perderá. Os poupadores que já ganharam a revisão e tiveram o seu processo finalizado (trânsito em julgado) não serão afetados.  O “Suas Contas” irá acompanhar o julgamento, que ainda não tem data para ocorrer.

Prazo para marcar cirurgia

As operadoras de planos de saúde terão que garantir aos seus clientes que as cirurgias sejam marcadas em até 21 dias a partir de setembro. A medida vale somente para os contratos feitos após 1999. Atualmente, não há qualquer prazo.
 
As consultas e a realização de exames também terão prazos de espera. Mas, para órgãos de defesa do consumidor, o maior avanço é em relação às cirurgias. A demora para as empresas liberarem esse serviço está entre as principais reclamações feitas pelos segurados.

As operadoras de planos de saúde dizem estar preparadas para cumprir as novas regras. Se isso ocorrer, com certeza será um ganho para o consumidor. Veja tabela com alguns prazos, em dias úteis, abaixo:  

Consulta básica (pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia) -  7
Consultas nas demais especialidades médicas - 14
Consulta/sessão com fonoaudiólogo - 10
Consulta/sessão com nutricionista - 10
Consulta/sessão com psicólogo - 10
Consulta/sessão com terapeuta ocupacional - 10
Consulta/sessão com fisioterapeuta - 10
Exames ambulatoriais (ex: sangue, urina) - 3
Outros exames (ex: radiografias, ultrassonografias e endoscopias) - 10
Cirurgias complexas (ex: operação cardíaca e transplante) - 21
Cirurgias simples (com internação de apenas um dia) - 10

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Saia das garras do Leão

Agora, é hora de esperar a restituição do Imposto de Renda e não mais se descabelar para reunir todas as informações e enviar a declaração dentro do prazo. Certo? Nem tanto.
Só receberá a grana do Imposto de Renda quem informou tudo corretamente. E só é possível verificar isso por meio de uma consulta no extrato da declaração no site da Receita Federal.
Se houver algum erro, aparecerá escrito a palavra “Pendência” no extrato.
Onde está o erro?
Segundo a Receita Federal de São Paulo, mais de cem mil contribuintes paulistas não informaram corretamente os rendimentos recebidos no ano passado: esqueceram dos alugueis que receberam ou da pensão alimentícia, por exemplo.
Quem não consertar essas informações não receberá a restituição e ainda poderá ser multado pelo Leão.
O conserto pode ser feito on-line, no site da Receita, ou pelo próprio programa da declaração deste ano. No segundo caso, é preciso corrigir a informação e, na tela principal, dizer que é uma declaração retificadora e enviar novamente o documento.
Pagamento
O primeiro lote de restituição deste ano já foi pago no último dia 15 para cerca de 1,5 milhão de contribuintes, a maioria é idoso. Os outros lotes serão pagos nas seguintes datas:
Segundo lote:  15 de julho
Terceiro lote:  15 de agosto
Quarto lote: 15 de setembro
Quinto lote:  15 de outubro
Sexto lote: 16 de novembro
Sétimo lote: 15 de dezembro

domingo, 19 de junho de 2011

Cartão de crédito e suas armadilhas

Desde  o dia 1° de junho,  o consumidor tem que pagar, pelo menos, 15% de sua fatura do cartão de crédito. Antes, não havia uma regra e os bancos, em geral, cobravam 10%. Porém, mesmo com o aumento do percentual mínimo a ser pago em um mês, quem cai nessa armadilha pode ficar anos endividado. Isso porque esse tipo de crédito, por ser fácil, tem os juros mais altos do mercado.
Na hora de usar o cartão de crédito, o consumidor tem que pensar se poderá pagar a fatura total no mês seguinte. Comprar o bem, contando com o pagamento mínimo, poderá ser fatal.
O que comprar
Outra dica é usar o plástico para compras de bens não essenciais e de alto valor, que podem ser parcelados, como uma geladeira, um fogão ou uma guitarra. Também vale para comprar passagens aéreas.
Na hora de gastar em restaurantes ou supermercados, prefira o débito. Essas compras são essenciais no mês e você precisa ver, literalmente, esse dinheiro saindo da conta. Assim, saberá quanto poderá gastar com supérfluos. O cartão de crédito nada mais é do que o adiamento de um pagamento de um bem que você quer consumir de imediato. Então, o serviço pode dar uma ilusão de que você tem mais dinheiro do que a sua conta bancária diz.
Também avalie se é necessário ter mais de um cartão de crédito. Para uma família de renda mensal de cerca de R$ 5.000, um basta.
Tarifas
De olho no endividamento do brasileiro e no aumento do consumo, o Banco Central começou a apertar as regras de funcionamento dos cartões de crédito. Quem contratar o serviço a partir de junho de 2011 poderá ser cobrado somente por cinco tarifas. Quem tem um cartão antes das novas regras ainda está sujeito a cerca de 80 cobranças diferentes. Para esses consumidores, a situação só vai mudar em 2012, quando todos terão cinco taxas no cartão de crédito. O Banco Central tem uma cartilha com as novas regras para os cartões.
Está envididado? Conte sua história. No próximo post sobre cartão de crédito vamos dar dicas de como se livrar da dívida.